Nome Científico: Anas Querquedula
Nome Popular: Marreco
Origem: Europa
Alimentação
Alimentam-se em banhados onde encontram pequenos crustáceos, pequenos peixes e invertebrados (ex :minhocas e insetos d'água).
Reprodução
Reproduzem geralmente no fim do verão ao começo do inverno, fazem seus ninhos em touceiras perto dos banhados onde depositam seus ovos, têm de seis até nove filhotes (já foram vistas ninhadas com 10 ou 11 filhotes) que ficam com a mãe até atingirem a capacidade de voar.
Na época da postura, a fêmea desenvolve uma protuberância relativamente grande na região posterior do abdome, bem próxima da cloaca, ficando “barrigudinha”, pelo que se sabe claramente que está em fase de postura. Apesar desse fato ser comum em diversas espécies de anatídeos, nessa espécie, tal característica se torna mais evidente por ela possuir a parte traseira do abdome bastante esguia e delgada.
Características:
Pequeno Pato. O macho caracteriza-se pela cabeça cor de chocolate com uma lista supraciliar branca bem marcada, a fêmea é mais acastanhada. Este pato migrador nidifica um pouco por toda a Europa e inverna no continente africano. Em Portugal, ocorre principalmente durante as passagens migratórias.
Trata-se de um pequeno pato, com cores para uma boa camuflagem e com um toque verde e branco belíssimos (encontrado nas asas), será muito difícil ver esse tipo de marreco só, voam sempre em casais ou em bandos com até cinco exemplares e voam geralmente em silêncio e com velocidade.
• O macho: Possui o bico vermelho e possui maior quantidade de verde nas asas.
• A fêmea: possui o bico preto e manchas brancas na base do bico e acima dos olhos.
Outra característica que diferencia os sexos (porém pouco marcante) é a mancha preta que o macho possui na parte posterior da cabeça (nuca). Como é delimitada gradualmente, e não tem contornos contrastados e bem definidos, passa despercebida, mas observando-se com atenção, nota-se que somente está presente no macho, sendo que na fêmea essa região é marrom.
Outra distinção entre os sexos é a vocalização, ou seja, o som emitido por cada um: o macho emite um som agudo, muito similar a um assobio (sibilo); a fêmea, por sua vez, emite um grasnado não muito grave.