Nome Científico: Carduelis spinus
Nome Popular: Pintassilgo
Tamanho: 90 mm à 119 mm
Alimentação: Sua alimentação preferida é uma mistura de:
Níger 50%
Alpiste 20%
Colza 10%
Aveia 5%
Perila 5%
Linhaça, Painço Português e Painço Verde 10%
Não podendo faltar verdura, no caso, almeirão, chicória e até couve. No período de inverno,
devemos ministrar-lhes sementes de girassol moídas, que lhes fazem muito bem.
Postura: 3 a 4 ovos
Período de Incubação: 12 dias em média
Características:
Os pintassilgos constituem um grupo de pássaros com 70 formas espalhadas por todo o
mundo com exceção a apenas da Oceania. Trata-se de um pássaro muito cantor, de fácil
adaptação em cativeiro e muito utilizado na hibridação. Sua alimentação é constituída por
grãos, pois é granívoro.
No Brasil, temos três espécies de pintassilgos, ou seja, duas espécies e uma sub-espécie:
Carduelis yarrellii, o popular baianinho; Carduelis magellanica alleni, o pintassilgo pinheirinho e
o Carduelis magellanica ictérica, o pintassilgo comum.
O primeiro é encontrado do Nordeste da Bahia para cima. Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e
demais estados do Nordeste. O segundo vive na região de Mato Grosso e Goiás. O terceiro é
encontrado em Minas Gerais, São Paulo, Paraná e até Rio Grande do Sul.
O primeiro, o popular "baianinho", é o menor de todos: com 90mm e cuja cabeça tem apenas a
cúpula preta. O segundo, "pinheirinho", é um pouco maior que o primeiro: com 100 mm e com
capuz preto. O terceiro pintassilgo é o comum: de capuz preto, cujo peito não é tão amarelo
como segundo, medindo 118 mm, é maior de todos.
É um pássaro muito cantor, chegando a ser o mais cantor de todos, parando um pouco só na
muda, geralmente no mês de abril.
O seu trinado, ou seja, “corridinha” ou “repicada”, é muito disputado pelos colecionadores; o de
maior valor é o de canto "corridinha metálica".
Trata-se de uma ave irrequieta e que se estressa facilmente e em seguida sendo atacada pela
coccidiose que pode ser mortal, se não for feito um tratamento com um coccidisida num
período de seis dias. Esta doença é chamada popularmente de peito seco.
Sua criação no cativeiro é fácil desde que tenha alguns cuidados no acasalamento,, usando
gaiolas próprias e uma proteção ao redor dos ninhos. A fêmea só põe ovos se se sentir
protegida, fato essencial, pois do contrário, ela não se preparará para postura.
Há criadores de canários de cor que usam os nossos pintassilgos para hibridá-los com as
fêmeas daquela espécie, visando conseguir os chamados "pintagois", que são híbridos de uma
plumagem de cores às vezes muito bonitas e tomam-se, além de bonitos, excelentes cantores.
A alimentação dos filhotes e o trato preventivo contra doença
A alimentação dos filhotes nos três primeiros dias consiste de ovo, almeirão e jiló. A partir do
quarto dia, acrescenta-se farinhada; almeirão e jiló diariamente, além da mistura para
pintassilgo, que é rica em perila. Os filhotes com 14 ou 15 dias saem do ninho e com 32 a 35
dias já estão se auto alimentando. Separa-se os filhotes e continua-se o trato: farinhada,
almeirão, jiló e mistura para pintassilgo. Mas na água usa-se um medicamento durante 6 dias.
Trata-se de um coccidicida para prevenir a famosa doença do "seca peito" de modo que os
filhotes possam ficar mais fortes.
Habitat
Conhecido popularmente como Pintassilgo Português (Carduelis carduelis), em inglês
Goldfinch, em alemão Stieglitz e em francês Chardonneret, é encontrado desde o norte da
África, Ilhas Canárias, da Madeira e Açores, passando por toda a Europa até uma parte da
Ásia. Existem dois grupos básicos de Carduelis: os Carduelis carduelis e os Carduelis
caniceps, e muitas subespécies, por isso notamos a diferença de tamanho e também da
presença do preto na máscara e na nuca. Diz inclusive um criador experiente que quanto mais
ao norte, maiores são os pintassilgos.