Nome Científico: Carduelis cucullata
Nome Popular: Tarim, Tarim da Venezuela, Pintassilgo Venezuelano
Reino:Animalia
Filo:Chordata
Ordem:Passeriformes
Família:
Fringillidae
Género:
Carduelis
Espécie:
C. cucullata
Origem: Venezuela
Tamanho 10 cm
Postura: 2 a 3 ovos
Incubação: 15 a 18 dias
Tempo de Vida: Aproximadamente 10 anos
Características: Também é denominado por Tarin da Venezuela, uma vez que tem como pátria as regiões montanhosas da Venezuela. Apenas o macho é vermelho e negro. Na viragem do século XIX para o século XX foram criado híbridos com o canário. O criador Dahms de Konigsberg descobriu a fertilidade da cria F1, iniciando assim a criação dos canários vermelhos. Todos os canários com Factor Vermelho conseguem acumular carotenóide vermelho na plumagem, devido à introdução de genes do cardinalito. Vivacidade e canto melodioso. Ele tem um canto melodioso, adapta-se facilmente ao lugar onde vive e, através de cruzamentos com canárias, produz o procurado canário "vermelho". Com seu colorido marcante, o Pintassilgo macho é facilmente distinguido da fêmea, que não tem a mesma predominância de vermelho vivo na plumagem.
O Pintassilgo da Venezuela pertence a um grupo de pássaros de gaiola que está entre os mais conhecidos e desejados de todo o mundo. Ele se destaca pela melodia do canto, pela suavidade do temperamento e pela adaptabilidade à vida doméstica. Seu canto lembra muito o do Pintassilgo brasileiro; com gorjeios alegres e sonoros; cheio de vivacidade, ele está sempre saltitando na gaiola, enchendo de vida o ambiente onde for colocado e ao qual se adapta com facilidade e sem maiores exigências.
O Carduelis cucullata ficou conhecido pelo nome de Pintassilgo da Venezuela porque era abundante neste país, na região ao norte da Cordillera, e também porque porque a Venezuela foi o país que mais exportou estes Pintassilgos. Na natureza, é encontrado também no nordeste da Colômbia e em Trinidad, sendo que nesta ilha o registro de sua existência é bastante escasso. Ele habita regiões tropicais, de vegetação bem aberta, cobertas de capim e moitas de arbustos; na Venezuela, em regiões relativamente áridas, com altitude variável entre 300 e 400 metros.
O macho tem a cabeça, a garganta e a cauda pretas e asas também pretas com mancha vermelha. O restante do corpo é vermelho, exceto o centro do abdômen, que é branco. A fêmea tem cor geral marrom tingido de vermelho; lados da cabeça e garganta acinzentados; cinza-escuro na cauda e nas asas, estas com barras cor de laranja; lados do peito também cor de laranja e partes inferiores esbranquiçadas.
Um aspecto que o destaca, na Canaricultura, de outros Pintassilgos seus parentes é o fato de ele ser o introdutor do fator vermelho nas cores do Canário doméstico. Assim, ele também tem sido muito valorizado por criadores de canários que se utilizam do macho, fazendo acasalamentos com canárias para obter linhagens de canários "vermelhos", que já há alguns anos dominam o mercado específico da Canaricultura (o Canário vermelho tem um fator genético para esta cor; mas ele só a mantém com uma alimentação à base de caroneto).
Também por este fato ele é um pássaro raro na natureza, devido à perseguição que lhe foi movida no passado. Entretanto, hoje existem leis severas de proteção, em particular na Venezuela, visando a assegurar a sobrevivência da espécie em liberdade. Além disso, em face da sua progressiva raridade, os criadores começaram a se interessar pela sua reprodução em cativeiro, já não só em cruzamentos com canárias, mas também com fêmeas de sua própria espécie. Assim, se ele vier a se extinguir na natureza, apesar das precauções tomadas, pelo menos continuará enfeitando as gaiolas dos criadores com sua cor rica e seu canto melodioso.
2. MUTAÇŐES
As mutaçőes que ocorreram foram a diluída, que alguns autores chamam de pastel, que é uma mutaçăo aparentemente dominante, e quando do acasalamento de dois diluídos ocorre a dupla diluiçăo que é belíssima (derivada do Lugano). Outra mutaçăo a ágata ainda é pouco encontrada no Brasil, que com a mutaçăo canela combinada origina a cor Isabel. Outra mutaçăo já relatada č o topázio (recessiva) mas năo foi possível encontrar fotos, e há duvidas quanto a possível existęncia deste exemplar no Brasil, e por ultimo é relatada uma mutaçăo rubina em um site espanhol. A mutaçăo queixo vermelho, é uma năo decomposiçăo da melanina vermelha abaixo do bico, sendo exclusivamente nacional. Há ainda o tarin sem lipocromo vermelho que causa dúvidas sobre a existęncia em criadores.Ainda há a possibilidade de uma conjugaçăo do diluído (pastel), com as cores canela o Ágata e o Isabel. Diante dessas mutaçőes já podemos sonhar em futuramente com mutaçőes inos mutaçőes marfins, e quem sabe um tarin sem pigmento melanico nem lipocromico (TARIN BRANCO). Năo sabemos o potencial ainda dessas cores novas, mas começa a abrir um campo intrigante e envolvente, que năo pode ser desprezado, mesmo ainda sendo desconhecido por nos. Quem năo se admirou quando travou primeiro contato com a canaricultura, e descobriu que havia tantas cores? É lógico que uns preferem o original tarin que é belíssimo, mas que venham as cores novas.
É claro que em termos de domínio das mutaçőes destes exemplares ainda estamos no inicio, mas o estudo dessas novas cores no tarin, e a possível hibridaçăo com canários ou com outros carduelis, torna muito mais interessante a aquisiçăo destes pássaros.